Pular para o conteúdo principal

A Análise do tal Snydercut

Eu tenho uma curiosa relação com o Snyder, gosto de alguns de seus filmes mas odeio alguns outros, ele sempre entrou em uma curiosa relação de gostar mais do artista do que de suas obras, eu não gostei da primeira vista quando soube que realmente sairia a sua versão de liga da justiça, juro que não gostei, não gostava de sua versão estendida de Batman Vs Superman que só fazia a tortura demorar mais, e nem suportava o fandom estarrecido e louco que criou-se um culto sobre a sua imagem, mas passado os tempos me interessei com o seu conteúdo e em como seria e aqui estamos.

Primeiro preciso dizer o que eu acho da versão dos cinemas de liga da justiça, esse um corte no olhar do Joss Whedon e bem....

....É um filme bem ruim, acho que a única coisa interessante dele é como um monte de cenas de tons diferentes e direções também (houve regravações feitas pelo Whedon) conseguiu virar um filme redondo com uma edição, bem não virou um filme bom, mas era engraçado ver em como umas poucas cenas novas e umas edições podem mudar e muito uma precepção de uma obra.

Mas voltando para o principal, devo dizer que a versão do Snyder cut para liga da justiça é bem satisfatória, divertida e bem melhor que o longa que recebemos.
A primeira coisa que se percebe na cara é o tempo, são quatro horas de filmes dividos por 5 partes e um epílogo, diferente do que acontece em Batman vs Superman, Snyder consegue utilizar muito bem o tempo que tem para fazer um filne estruturado, sem pressa e com uma boa aventura, não é como se Snyder fosse um Peter Jackson ou James Cameron ameron para fazer o tempo passar rápido, mas ainda funciona, porém também há um conhecido problema do snyder; o epílogo é muito arrastado e que poderia muito bem ter sido cortado, o filme não faz parte de um universo cinematográfico então ficar uns bons minutos com ganchos para o que seria os próximos filmes foi algo que poderia ser facilmente descartado e apenas serviu para encher linguiça e deixar a galera da internet louca.

Snyder se acalma mais com as referências, comparando com seus outros filmes são poucas, mas ainda estão lá e algumas são legais, mesmo que alguns pontos de fanservice esteja lá mais para mostrar um universo que não se caracterizará do que algo que melhore o longa.

Acho engraçado que eu via as pessoas reclamando e botando a culpa no Joss Whedon pelo personagem do flash no longa ser engraçado e animado (algo que eu tinha gostado) porém o personagem é o mesmo, um bom alívio cômico, porém quem mais se favoreceu da versão do snyder foi o Ciborgue, que antes era um mero coadjuvante nos cinemas, aqui ele se transforma a basicamente o protagonista do longa, tendo uma boa parte do filme para apresentar e desenvolver seu personagem, com uma atuação ok do Ray Fischer.
Mas o pesonagem mais prejudicado foi a Lois lane, intepretada pela Amy Adams, que na versão do Whedon aparecia muito e aqui é basicamente uma figurante de luxo, mas claro, isso deve ao fato dessa vez o  superman não ser o foco principal, que obviamente, faz um grande papel aqui, mas aparece mais tarde no filme.
Existem outros personagens que fazem apenas uma ponta aqui e a maioria eu odiei, caçador de marte acaba com um pontecial momento dramático apenas por pura referência e o coringa está lá apenas para lembrar que estamos vendo um filme do snyder e ele ainda não é bom escrevendo monólogo e nem conduzindo atuação.

Foi o longa do snyder de certa forma mais funcionou para mim, eu ri, me diverti com as cenas de ação e gostei das cenas mais emocionantes (algumas, nem todas funciona).
De um modo geral, esse filme será lembrado; não por ser um grande épico de blockbuster e muito menos por ser um desastre de longas de heróis, e sim pois esse longa será lembrado por um trabalho feito por alguém que amava cinema e seus personagens, e não dessistiu de mostrar a sua arte, mesmo que ela não fosse perfeita, pois bem, como nada no mundo é.

Comentários

  1. Odiei sua crítica nada based e nao condis com a autoridade de mito synder

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Mais visitados

Cats, Teatro, Tom Hooper e Realismo

Cats de 2019 é com certeza  um dos filmes que mais me marcaram, isso não significa exatamente que seja um bom longa, mas esse foi o filme em que acompanhei a produção, o marketing, lançamento e o reconhecimento de ser uma péssima obra, e realmente cats é tão icônico e bizarro que preciso fazer apenas mais um outro blog sobre ele, agora dando um pouco mais de ênfase na peça original. Cats é um musical que estreou em 1981 baseado nos poemas de Ts Eliot sobre gatos, a peça tinha músicas compostas por Andrew Llyod Webber e direção de Trevor Nunn, diretor da Shakespeare Theater que adicionou o mínimo de enredo para a peça e finalizou memory , música mais famosa da obra. *Trevor Nunn E a explosão de Cats foi simplesmente imensa e inesperada na época, hoje em dia nós conseguimos entender o apelo universal de cats, ela trazia as crianças para verem os gatos dançando e cantando de forma lúdica, trazia os adolescentes para verem o R um tum tugger com collant apertado e gatas sexys ( essa obr...

Sem tempo? Filmes curtos e bons para assistir agora

Hoje em dia a maioria dos blockbusters tem padrão de 2 horas de duração e há poucos anos atrás era de 1h e 30 minutos, porém para quem não tem tanto tempo para assistir esses filmes sempre existiam longas mais curtos, e é desses filmes que falarei hoje, nessa lista resolvi falar de filmes com menos de 1h e 30 minutos de duração (90 minutos), porém obviamente estarei dispensando os curtas metragens, que devem ganhar post próprio, e nessa coleção que fiz tem de tudo, da comédia ao terror, essas obras são curtas mas mostra que para contar boas histórias, pouco tempo não é problema. -Yes, God, Yes (2018- dir. Karen Maine ) O filme que me inspirou a fazer o post, Yes God Yes é um filme polêmico, engraçado e divertido, o roteiro criativo e bem curto da Karen Maine é muito bom, mas o destaque fica para Natalia Dyer, entregando uma ótima atuação de uma garota religiosa confusa sobre sexo, é um baita filme, mas que teve pouco destaque no ano que lançou, agora toda vez que as...

A Louca Trilogia de Slumber Party Massacre

De acordo com o portal Deadline, a produtora Shout! Studios está desenvolvendo um remake de Slumber Party Massacre, que irá estrear no canal de tv SyFy e será dirigido pela Danishka Esterhazy, famosa pelo terror "The Banana Splits" e rotetizado por  Suzanne Keilly que escreveu alguns episódios de Ash vs Evil Dead e Warrior Nun.  E com esse remake chegando, nada melhor do que falar sobre a trilogia original, lançada nos anos 80 e conhecido por ser um dos primeiros slashers produzido, dirigido e escrito por mulheres e a trilogia toda é assim, vamos analisar essa doida trilogia que deixou muito adolescente com pêlos nas mãos e coração na boca.( Caramba, isso saiu um pouco grosseiro). Slumber Party Massacre (1982) | dir. Amy Holden Jones A idéia de slumber party massacre era bem diferente do longa original, seria na verdade uma comédia satirizando slasher, mas para deixar o filme mais comercialmente rentável ele virou um slasher normal,...